Em
2015, participei do VI Simpósio Internacional Sobre a Juventude Brasileira,
JUBRA, na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, na cidade do Rio de Janeiro.
Evento que reuniu vários pesquisadores de todo o país, e até mesmo de outros
países da América Latina, para discutir e analisar a Juventude. E tive a
oportunidade de apresentar um trabalho de pesquisa, realizado a partir da
Monografia na minha formação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de
Montes Claros – MG. No qual tratei sobre a Migração Estudantil e o Mercado de
Trabalho, tendo a juventude taiobeirense, como estudo. Em referencia ao dia do
Jovem Trabalhador, deixo um pouco deste trabalho, que fez parte do Livro Juventude, Trabalho e Emprego: políticas
públicas, desafios e perspectivas, na organização da professora Dr. Maria
Madalena Gracioli, publicado pela Editora CRV em Curitiba, no ano de 2016.
Rafael Alves de Oliveira
Resumo:
A migração juvenil, seja pendular ou sazonal, vem sendo crescentes no mundo
inteiro. A Organização das Nações Unidas – ONU menciona que 12,5% dos migrantes
internacionais, são jovens entre 15 á 24 anos. Na realidade brasileira podemos
destacar este aumento pela busca no mercado de trabalho, e principalmente pela
formação profissional. Sendo estas duas opções relacionadas uma com a outra. Onde
cada vez mais o mercado de trabalhado vem cobrando a formação, técnica e
superior, como principal item no currículo dos candidatos que concorre a uma
vaga de emprego. E com isto os incentivos e a busca dos jovens recém-formados
na educação básica, por uma formação superior é cada vez maior. Grandes polos
populacionais e de ofertas de trabalho, são também polos de instituições
superiores. Com as políticas públicas voltadas a educação de nível superior e
técnico, a migração estudantil vem sendo cada vez mais significativa. Jovens
recém-formados na educação básica, ou mesmo ainda começando o ensino médio, saem
de seus municípios em busca de melhor formação profissional, e com isto em busca
de melhores oportunidades. Podendo apontar neste cenário, as mudanças
socioespaciais de vários municípios que possuem campus universitário, além da
reserva de mão de obra qualificada, que vem sendo crescente em todas as áreas
profissionais. A partir de estudo de caso diante a realidade em Taiobeiras, no norte
mineiro, no qual parte de seus jovens migrando para outras cidades na busca de
melhores oportunidades com uma formação profissional. Sendo Montes Claros – MG
como referência deste deslocamento na mesorregião do Norte de Minas. Desta
forma trataremos neste trabalho, a partir de dados estatísticos e realtos de
estudantes do último ano do ensino médio de Taiobeiras, as expectativas e incentivos
que levam a estes jovens quererem ingressar no nível superior e com isto,
muitas vezes saírem do seu município para outros. Tratando as consequências e
impactos criados a partir desta migração.
Palavras-chave:
migração juvenil; migração estudantil; formação profissional; mercado de
trabalho.