Ver a ascensão da mulher da sociedade hoje é relembrar a luta de milhares de mulheres ao longo da história para conquistas e afirmações de direitos. Mesmo assim, a desigualdade de gênero é algo ainda presente em nosso meio, e principalmente quando destacamos a mulher negra. Mas quando vemos a maturidade da pequena MC Soffia, com suas rimas, criamos esperança de um mundo diferente.
A luta dos movimentos sociais feminista negro está presente diante esse cenário da desigualdade social. A repper paulista Soffia Gomes da Rocha Gregório Correia, era apenas uma criança quando se tornou um símbolo desta luta.
Mesmo com pouca idade, a Menina Pretinha, seu grande rep, estourou quando ela tinha apenas 11 anos. Mas o que chamou atenção não foi apenas uma criança com qualidade musical, mas uma criança com uma criticidade da sua própria realidade. Negra da periferia da capital São Paulo, viveu na pele o sentido do racismo e do machismo.
Mesmo com pouca idade, a Menina Pretinha, seu grande rep, estourou quando ela tinha apenas 11 anos. Mas o que chamou atenção não foi apenas uma criança com qualidade musical, mas uma criança com uma criticidade da sua própria realidade. Negra da periferia da capital São Paulo, viveu na pele o sentido do racismo e do machismo.
MC Soffia |
Mc Soffia, trouxe em suas rimas uma grande reflexão dos movimentos feministas negros, de uma forma simples e educativa, seus reps como Menina Pretinha e Brincadeira de Menina, não só são um rep para o público infanto-juvenil, que leva a criançada a dançar e se divertir, mas também leva um olhar crítico sobre o racismo e o machismo, e uma luta da identidade afro-brasileira e dos direitos das mulheres.
Em 2016 esteve na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e ganhou repercussão mundial com sua canção, o que levou a ganhar o prêmio da rede de comunicação BBC, das 100 Mulheres do ano de 2017.
questões étnicos/raciais e de gênero. Seu rep promove a reflexão crítica e a identidade enquanto mulher negra em
Em 2016 esteve na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e ganhou repercussão mundial com sua canção, o que levou a ganhar o prêmio da rede de comunicação BBC, das 100 Mulheres do ano de 2017.
questões étnicos/raciais e de gênero. Seu rep promove a reflexão crítica e a identidade enquanto mulher negra em
Confira abaixo a canção:
Menina Pretinha
Cantora: Mc Soffia
Menina pretinha, exótica não é linda
Você não é bonitinha
Você é uma rainha
Menina pretinha, exótica não é linda
Você não é bonitinha
Você é uma rainha
Devolva minhas bonecas
Quero brincar com elas
Minhas bonecas pretas, o que fizeram com elas?
Vou me divertir enquanto sou pequena
Barbie é legal, mas eu prefiro a Makena africana
Como história de griô, sou negra e tenho orgulho da minha cor
Africana, como história de griô, sou negra e tenho orgulho da minha cor
Menina pretinha, exótica não é linda
Você não é bonitinha
Você é uma rainha
O meu cabelo é chapado, sem precisar de chapinha
Canto rap por amor, essa é minha linha
Sou criança, sou negra
Também sou resistência
Racismo aqui não, se não gostou, paciência
Cabelo é chapado, sem precisar de chapinha
Canto rap por amor, essa é minha linha
Sou criança, sou negra
Também sou resistência
Racismo aqui não, se não gostou, paciência
Menina pretinha, exótica não é linda
Você não é bonitinha
Você é uma rainha
Menina pretinha, exótica não é linda
Você não é bonitinha
Você é uma rainha
REFEÊNCIAS:
LETRA TERRA. Menina Pretinha. Disponível em: https://www.letras.mus.br/mc-soffia/menina-pretinha/#radio:mc-soffia. Acessado em 02/03/2018.
LINS, Larissa. MC Soffia: repper com 12 anos combate ao racismo e questiona padrões. Disponível em: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2016/04/05/internas_viver,636903/aos-12-anos-mc-soffia-usa-o-rap-para-combater-racismo-e-padroes-de-be.shtml. Acessado em 02/03/2018
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