8 de março de 1908, 129 trabalhadoras do setor têxtil em
uma fábrica em Nova York – Estados Unidos, foram mortas de forma
proposital, na luta por melhores
condições de trabalho (carga horária e salários mais igualitários), marcando o
Movimento Feminino, onde em 1910, na cidade de Copenhague – Dinamarca, na
Conferência de Mulheres Socialistas, marca essa data 8 de Março, que marca a luta das mulheres, cmoo o
Dia Internacional da Mulher.
A todas as mulheres de luta, Pagu, que busca um mundo melhor e
mais igualitário, deixo meu agradecimento e admiração.
“Pagu - Patrícia Rehder Galvão: Um anjo inquietante, desceu à Terra... além... muito além do Martinelli... qual estrela cadente, feito gente, mas não como tantos. Um anjo inconformista, inconformado com as mazelas dos homens. Um anjo rebelde, revolucionário e visionário, a ponto de enxergar com rara clareza, no auge da escuridão, a luminosidade da esperança. Um anjo sonhador, que nos faz sonhar com um utópico mundo sem fronteiras, sem preconceitos, sem injustiças... Assim... Aconteceu em 1910...(Pagu Biografia)”
Pagu
Rita Lee e Zélia Duncan
Rita Lee e Zélia Duncan
Mexo,
remexo na inquisição
Só
quem já morreu na fogueira
Sabe
o que é ser carvão
Uh!
Uh! Uh! Uh!...
Eu
sou pau prá toda obra
Deus
dá asas à minha cobra
Hum!
Hum! Hum! Hum!
Minha
força não é bruta
Não
sou freira
Nem
sou puta...
Porque
nem!
Toda
feiticeira é corcunda
Nem!
Toda
brasileira é bunda
Meu
peito não é de silicone
Sou
mais macho
Que
muito homem
Sou
rainha do meu tanque
Sou
Pagu indignada no palanque
Hanhan!
Ah! Hanran!
Uh!
Uh!
Fama
de porra louca
Tudo
bem!
Minha
mãe é Maria Ninguém
Uh!
Uh!...
Não
sou atriz
Modelo,
dançarina
Meu
buraco é mais em cima.